quarta-feira, 20 de julho de 2011

Ao mestre com caminho

Haveremos de nos encontrar.
Estou indo a Budapeste contigo, nesse livro de capa amarela.
Um depois do outro rumo à cidade amarela ou cinzenta
embarcamos ambos com o Chico

Haveremos de nos encontrar, insisto.
Tu tens, de bagagem, regra, domínio, passagem certa
eu só me tenho comigo

Nosso check in diverge noutros livros.
Buscaste entender e eu não sei a que vim
embora embarquemos no mesmo escrito
na prosa da viagem, na minha própria sina

Encantado com o longe, hei de encontrar-te bonito
mas, agora, tão miúdo, acuado, inseguro
só não temo o embarque se vou contigo



Márcio Ares. 2006.



Nenhum comentário:

Postar um comentário