quinta-feira, 21 de julho de 2011

Aprendizagem

Quando morro é de alegria do não silêncio em mim
Por não saber calar eu morro ao fim do dia

Vontade absurda de verso, palavra sem fim
E ao fim um gosto de adeus, rio nos olhos, o dito amor

O sonho que fui, marcas do amargo, faz triste o que sou
Amigo distante, amante difícil, triste homem cansado

Afasto a voz iniciada, destino de quem sabe dor
Coração covarde, tão repente e certa a falta

Eu me calo e morro de amor


Márcio Ares. 2006


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