quarta-feira, 20 de julho de 2011

Nervos à flor da regra


não pousarei sobre o livro minha pressa
lerei teus olhos ligeiros
de calma infinita

ampara-me neste entremeio da fala
resguarda da estranha farsa
meu dizer impreciso

conduze meu estar agônico e tenso
e preenche de luz o medo
o meu saber aflito




Márcio Ares. 2006.

Nenhum comentário:

Postar um comentário