domingo, 3 de julho de 2011

Regime


Aquele tempo é um poema que não cabe no meu verso.
Prefiro o verão de Praga, a revolta dos cravos
e as facções Tuareg.
Prefiro o futuro e sua inutilidade,
a palavra livre de ferro em brasa
nas fogueiras da vaidade.
Prefiro tudo à escravidão e ao tempo inseguro.
Viver tem gosto de asas, mais que de muros,
uma revolução de vontades.

 Márcio Ares/2009

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