Talvez eu a tivesse amado.
Na solidão da casa, na poesia de repente.
Talvez urgente eu a tivesse amado.
Antes que o dia chegasse arrastando o tempo,
e impusesse à minha consciência as possibilidades,
eu a tomaria em meus braços
esquecido de que tudo fosse tudo de repente
e então eu a teria amado.
Márcio Ares. 2009
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