De um lugar distante, muito ao contrário do mar,
sempre fui um menino cheio de curva e barranco,
um rio correndo só, na solidão da lembrança,
com um jeito manso de primeira fonte
querendo, antes, muito mais ficar.
O segredo, no entanto, pesa além das pedras,
tanto busca e não alcança.
E lave e leve, de mansinho, esse querer sem onde,
água em descaminho que aqui dentro quebra.
Márcio Ares.
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