Essa guerra sem jeito parece não ter fim.
Amigos e outra gente morrem de igual modo.
Bandido e polícia se atracam na lei do mais forte.
Estar vivo é uma questão de tempo.
Morrer, às vezes, é mais que estúpido,
não uma esquina no atropelo da sorte.
O que, além de bonito, se faria inteiro e lúcido,
tornou-se um Rio cujo desgoverno
agora são armas gritando a morte.
Márcio Ares. 2010.
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