o dia morre órfão de memória, ancorado em velhas promessas
águas de pouco futuro
um marinheiro à espera
e nenhum barco
sem amor sou mais sozinho comigo
a dor do mundo
céu e mar engolem meu norte
o mais profundo de mim
as horas alongam a falta
e o sol escorre dos olhos
no longe em que eu te perdi
Márcio Ares. 2007
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