fui teu jardim maleável, naco de estrada
mais muito mais que céu
criatura gasta ao primeiro dia
fui tuas folhas outrora, vasta alegria
invento de ir mais além
quando existo dentro, frio
fui teu olhar pecado, morrer que há
crente, ausente, outono vivo
triste que triste agora triste
morro, meu amor, sem este amor que fica
Márcio Ares. 2006
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