Eu era promessa no outro tempo da semente
quando o vento surpreendeu agosto
com o mau costume da chuva.
A pressa era ventre infecundo, naquela ausência de hora.
E o inesperado sem rumo tornava estéril o futuro,
o descanso da ordem para o arranjo do mundo.
Márcio Ares. 2009.
muito bela sua poesia...
ResponderExcluirObrigado, Adriana!
ResponderExcluirO olho do outro é que me faz mais bonito.
Beijo na alma,
Márcio Ares.