A folha sobre a mesa tem a cor do sol ao fim da claridade.
A evidência deste poema consiste nessa palidez.
Um tempo antigo invade os meus olhos e as cores que vejo são tristes.
Nada foi ouro, aura divina ou nascer do sol.
Meus versos já se encaminhavam para o crepúsculo,
essa tristeza sem fim.
Márcio Ares. 2009.
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