não pousarei sobre o livro minha pressa
lerei teus olhos ligeiros
de calma infinita
ampara-me neste entremeio da fala
resguarda da estranha farsa
meu dizer impreciso
conduze meu estar agônico e tenso
e preenche de luz o medo
o meu saber aflito
Márcio Ares. 2006.
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