Há um tempão que eu não escuto
num esbarrão, quase num susto,
alguém me olhando nos olhos
dizer que boca gostosa
que sorriso mais bonito
e eu, comigo noutros olhos,
olhando o que eu sou de fora
sorrindo o meu próprio riso
Há um tempão que eu não insisto
em negar, ou quase isso,
um olhar dizendo é hora
se aos meus olhos, noite afora
fui meu auto sacrifício
e eu contigo, nessas horas,
sorrindo o que eu sou agora
trombo em versos mais bonitos
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