Doido
da cabeça aos pés
Maluquinho
desvairado
Jogava
pedra
Até
encontrar a dor
Escalou
muros de agonia
Juntou
mais pedras para a construção
Ficou
louco de vez
Fez
casa ideal porque acreditou
Juntou
trapos, quartos e almas
Foi
feliz até o desamor
Enlouqueceu
de sonhos, um dia,
E
arrancou do peito, a facão,
Os
pedaços da alegria
Depois,
falava coisas-poesia
E
até o fim da vida, é o que se diz,
Andou
preso de amor
Márcio
Ares. 2012.
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