Eu
existo em cada lugar dessa mais bela cidade.
Uma
certa memória de casa olha, com o meu olhar, os lugares todos da paisagem.
O
belo mais belo tem horizonte, minério, o coração da gente.
E
nada é mais urgente quanto o nada mais perto que não se revela,
alguma
vida de antes,
resposta
que não responde o mais antigo mistério.
Parece-me
que o meu olho escolhe o que minha alma sabe viver.
Não
se ama um amor covarde, se quando menos posso é que eu mais quero.
E
só o que fica no olhar, na mente, no mais longe da serra,
será capaz de mais ser o último instante que
se leva.
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