Num olhar de ilha, quebrado de azul,
feito um homem livre reinvento o céu.
Longe, branco, um barco de pesca
avança preguiçoso, quase quieto.
E meu olhar se perde no azul de todo lado.
Esse vento fresco me acaricia de perto, alcança meu cabelo, meu peito aberto.
E vai ficando terra minha alma grega.
E vai ficando certo o meu lugar na terra.
Márcio Ares. 2011.
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