O trem da coragem passa por aqui.
Pede passagem e acelera porque sabe ser outra a estação que me espera.
A bagagem do medo ficou valise de mão, para o devido controle.
Temer é uma estação deixada longe, muito longe, da razão.
De vez em quando me acena, me acolhe rápido, feito um trem,
confere o visto que o destino exige
vê que sou feliz, como nunca não,
e então se despede
assim, à toa.
Márcio Ares. 2011.
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