Estou na indecisão de tudo, na esquina de todo entendimento.
Feito uma novela antiga, não me decido nunca.
Desacertadamente, mesclam-se as melhores imagens aos piores momentos.
O bem inalcançável salta de dentro da memória, quase ao alcance da minha razão
que de dentro de outros olhos agora é presente
do olhar que a si mesmo olha, sempre e quando e sempre me invento
de indecisão.
Márcio Ares. 2011.
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