o que eu sou, o que eu vivi, o que eu tenho
é tudo meu, só, nunca de mais ninguém
a inocência perdida no desaviso dos repentes
a alegria concebida com os meus pecados
a ternura endurecida com o horror dos maus
a alegria que chora e que ri
a raiz da cicatriz exposta
as muitas vidas e as pequenas mortes de cada dia
os amores indivisíveis tecidos entre os dias de acaso, destino ou sorte
a rima, o verso, a estrofe que eu rabisco agora
tudo que eu sou
tudo que eu vivi e tenho
e levo comigo, só, sem mais ninguém
Márcio Ares. 2020.
parabens querida criança,quando lhe conheci ja sabia que seria grande/ abraços eternos
ResponderExcluirNão tinha visto o comentário-elogio. Obg. 🤭😁🙃😉😘
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