CONFISSÃO
Leia este poema e eu não
lhe prometo nada
senão um pouco de mim, um pouco de si, um torrão qualquer de saudade
e essas coisas todas que não se diz impunemente
porque todo encontro é um silêncio
dentro da gente guardado
até que, de repente, ou por acaso
a gente se esbarre com a gente
dentro de outra palavra
Márcio Ares. 2015
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