quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
FÁCIL, FÁCIL
quando o seu olhar de relance
bateu nos meus, por acaso,
meu coração impensado
pensou o amor que chegasse
meu bem tão perto de longe
eu puro romance encantado
Márcio Ares. 2015.
bateu nos meus, por acaso,
meu coração impensado
pensou o amor que chegasse
meu bem tão perto de longe
eu puro romance encantado
Márcio Ares. 2015.
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
PREDESTINADOS
minha alma inteira por ti
corpo, olhos, sentimento, álcool, fumaça
um filme interminável de lindas e estranhas origens
nenhuma legenda
um jeito no cabelo, o vento contra a porta batendo
sozinha e urgentemente
minha alma inteira por ti
o inferno da segunda-feira, o caos, a casa, o acúmulo, a
falta
a cabeça doendo
um laço perfeito no buquê, um cartão de cor vermelha, desejo,
dor, um poema
e o medo
a dor acontecendo satisfeita, um desinvento, uma ânsia no
peito
desesperado e inutilmente
minha alma inteira por ti
infância, beijo, fantasia, sangramento, muro, parede
real desfalecimento
um céu despencado, a razão no escuro, um pedaço de maçã, o
nada, a incerteza
o amanhã desacontecendo
um encontro, um motivo, um porquê, a solidão de repente
sem saber, surpresa,
descoberta de ser
amantes para sempre
Márcio Ares. 2015.
terça-feira, 24 de novembro de 2015
DIZÍVEL
quando escrevo é puro silêncio
a não palavra, o risco, o desaviso
o pleno desentendimento
mas quando o poeta, não mais de repente,
fala as coisas todas cá de dentro
na língua-fronteira-inventamento
como quem diz a razão-raiz
de todos os tempos
o que eu escrevo ama, silente,
o maior amor
a dor-alegramento
Márcio Ares. 2015.
ESPERANTE
a desalegria não fará par comigo se o meu amor não chegar
dor nenhuma doerá desmedida
as más visitas não terão lugar
meu coração ainda sabe ser bonito
de algum modo sobreviverá
Márcio Ares. 2015.
FATALIDADE
que a tristeza ainda me atraia
até o limite em que eu não me entristeça
sofrer seja o meu acaso
não a vida que eu mereço
Márcio Ares. 2015.
DE ALGUM MODO
não, não seguirei conselhos
serei meu erro
acertadamente
o amor não se atreva a meter nenhum medo
sozinho me desinvento
estou satisfeito
Márcio Ares. 2015.
JEITO DE AMAR
não precisa dizer que está lindo
mesmo lindo
não precisa entender
precisa é de algum carinho
silêncio dói de morrer
Márcio Ares. 2015.
Assinar:
Postagens (Atom)