Gosto de olhar para uma estrada, feito um espelho,
e saber que ela está de um outro lado,
a caminho de casa, a caminho do mar ou, quem sabe, a caminho do nada.
Gosto de escrever em vermelho, colorir no peito a viagem,
dobrar de dor os olhos do amor
no eito da estrada
que fica pra lá, pra cá,
o lugar nenhum da saudade.
Márcio Ares. 2011.
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